quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O caminho que se anda não se limita

Meu radiador pensante vive em constante fumaça, quem calado me vê não sabe o barulho que esse motor vermelho faz!
Dou voltas e mais voltas na estrada do teu pensamento, quem sabe tropece numa pedra e caia na vala do teu coração? De onde nunca quis sair, e sair pra não voltar. Espero voltar!

Nessas andadas corro muito, as vezes ladeira abaixo, vez ou outra com rumo, sempre voltando ao caminho esburacado que tem o nome de "meu coração".
Uma vez de conversa no banco do carro, falou-se em não-abandono.
Caminho em circulos na minha vida, como se não tivesse o fim que tanto se fala e quer.

Uma vez de conversa no teu quarto falou-se em abandono.

Marcelo C.

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