Resolvi falar sobre desaprender.
[...]
Três dias passados e de volta
ao paradoxal ato da escrita desaprendida.
Vi que desaprendi que a chuva
chega e parti sem espera.
Molha e pronto. Some!
Você nunca espera que a caneta
acabe e no melhor momento ela falha, fica clara, fraca e acaba.
Está acabada a tinta da
caneta. Texto inacabado.
Você está só, novamente só. Somente
a velha cara.
A tinta foi embora, a caneta
ficou, mas ela agora é falha e seca.
O que adianta caneta sem tinta? Coração sem amor?
Você está novamente só.
Pó.
Mudando de assunto, foi bom
quando a chuva chegou repentinamente?
Foi ruim quando a tinta se foi
e deixou somente a carcaça, velha e bêbada.
Marcelo C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário