Senti um vento forte passar
por mim, ele destruiu o que via pela frente, causou desastre.
Cada virada fria que dava me
doía.
Fez frio de não levantar da
cama e nem tirar o pijama.
Fez frio de lençol no rosto o
dia todo.
Tipo tornado.
Depois foi ficando mais calmo,
só me tirando o sono e a fome, a disposição fraquinha, voz de quase morto.
Balançou pra lá e pra cá, me
jogou no mato, do tipo abandonado.
Vento dilacerado.
E agora essa brisa que chegou pra ficar, estava ela grande a cantar.
Besteira qualquer, essa brisa
não me faz chorar, agora a preguiça de levantar é boa, brisa que me leva só,
sem ninguém atrapalhar.
Só sorrisos, não contidos.
Brisa boa no ouvido.
Marcelo C.
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