quarta-feira, 13 de abril de 2011


“Nem parece que foi ontem, que o acontecido aconteceu”. É rastros de solidão, eu gosto de chamar assim, porque agora eu me livrei de toda dor, completamente. Isso não significa que eu me curei do mal de amar, isso não, isso nunca, afinal meu amor foi sim verdadeiro, é sim muito verdadeiro, me parece impossível querer deixar de amar (e quem disse que eu quero). Isso tudo me faz lembrar a história de um menino que eu acho que ouvir uma senhora me contar de longe. Aquele menino que por coincidência também usou suas palavras pra conquistar alguém, sim aquele menino que até então não tinha chorado por ninguém, ele não se apaixonou, não,ele amou. Foi intenso, rápido, mais intenso. Até por um momento ele chegou a pensar que suas palavras tinha conquistado a menina, mas não foi assim, por um tempo foi especial pra ele, depois virou companhia e hoje.. (eu não consegui chegar nessa parte, acho que dormir ou sonhei ) enfim, voltando a história do tal menino, ele não pediu pra chorar, nem pra sorrir, isso veio como conseqüência, talvez invertido. Ele nunca pediu pra ser um erro nem nunca esperou ouvir que foi um erro. Eu não lembro de ter ouvido o resto da história (ela não teve fim pra uma das partes) eu acho que posso tentar terminar esse conto... Ele a deixou ir embora, ela mudou-se ,ele não a procurou, ela o procurou, ele não soube aproveitar a procura dela, ela se espantou e fugiu, ele se sente mal até hoje, ela é uma interrogação até hoje, ele tem plena certeza que ama fortemente, ela tem plena certeza que isso tudo é muito bonito, mas não serve pra ela (no momento).

Marcelo Carlos.

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